Um livro é como uma janela. Quem não o lê, é como alguém que ficou distante da janela e só pode ver uma pequena parte da paisagem. (Kahlil Gibran)
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
BIOGRAFIA DE FERNANDO PESSOA
FERNANDO PESSOA
1888-1935
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1888. O pai, Joaquim de Seabra Pessoa, embora fosse um modesto funcionário, era inteligente e culto. De delicada saúde, morre tuberculoso em 1893. Dois anos depois a mãe voltava a casar e instala-se em Durban, África do Sul, onde o futuro poeta faz os seus estudos. No ano de 1905, Fernando Pessoa regressa a Lisboa e matricula-se no Curso Superior de Letras, que abandona ao fim de dois anos. Dominando a língua e literatura inglesas tão bem como a materna, trabalha até à sua morte como correspondente comercial de várias firmas.
A sua primeira poesia escreve-a aos sete anos: À Minha Querida Mamã. Aos treze anos escreve poesias em inglês.
Não escreveu apenas com o seu nome. Em 1914 cria os heterónimos, personagens diferentes de si, sob o nome dos quais escreve em estilos diversos a maior parte dos seus poemas. Os heterónimos mais conhecidos são: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, e Ricardo Reis.
É considerado mundialmente um dos grandes poetas do século XX.
Faleceu em Lisboa a 30 de Novembro de 1935.
As suas obras, publicadas na maior parte após a sua morte – em vida publicou Mensagem, em 1934 - reunindo as publicações dispersas pelas revistas Orpheu, Centauro, Portugal Futurista, Exílio, Contemporânea, Athena, Presença e outras, e publicando os muitos inéditos que faziam parte do seu espólio literário, são as seguintes: Mensagem; Poesias e Poemas Dramáticos de Fernando Pessoa; Poesias de Álvaro de Campos; Poemas de Alberto Caeiro; Odes de Ricardo Reis; Poesias Dramáticas; Poesias Inéditas ( 1919 – 1930 ) e ( 1930- 1935); Quadras ao Gosto Popular.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
MAR PORTUGUÊS - FERNANDO PESSOA
autor: Fernando Pessoa
livro: Mensagem
poema: Mar Português
Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma nao é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa, in Mensagem
livro: Mensagem
poema: Mar Português
Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma nao é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa, in Mensagem
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Mensagem
Bem vindos ao blogue Castelos de Leituras.
Este blogue foi criado com o intuito de dinamizar o gosto pela leitura entre os elementos da comunidade escolar do AE José Maria dos Santos.
Este blogue foi criado com o intuito de dinamizar o gosto pela leitura entre os elementos da comunidade escolar do AE José Maria dos Santos.
Subscrever:
Mensagens (Atom)